Ozempic, a busca pelo corpo perfeito, até aonde vai?

O uso fora da bula de Ozempic para emagrecer se disseminou tanto que, nos Estados Unidos, já virou piada.

Princípio ativo da semaglutida, a medicação prevista para o tratamento de diabetes tipo 2 e agora recomendada por alguns médicos em Casos de obesidade foi assunto no Oscar, quando o apresentador Jimmy Kimmel brincou com a plateia dizendo que todos pareciam “tão bonitos” e perguntando se deveria aderir ao remédio.

No exterior, personalidades como o empresário Elon Musk admitem e até exaltam a injeção do Ozempic e do Wegovy

semaglutida com dosagem maior usada especificamente para obesidade e ainda não comercializada no Brasil para alcançar seus shapes desejados.

O remédio é visto como seguro do ponto de vista cardiovascular e não tem efeito psíquico, a exemplo de transtorno de ansiedade ou sindrome do pânico. Por outro lado, ele pode provocar cfcitos colaterais gastrointestinais, como piora de reiluxo, esofagite, gastrite, constipação

e a diminuição da motilidade do esvaziamento da vesícula biliar.

Assim, voltamos à era de cintura baixa e corpos magérrimos.

Neste cenário, qual pode ser o impacto psicológico de uma medicação adquirida facilmente por quem tem dinheiro, mas não tem indicação para tal uso?

Pessoas sem quadro de obesidade ou diabetes que fazem uso da medicação sem acompanhamento refletem uma sociedade que vive em busca do “perfil perfeito”, o que não gansos riscos trismocionasenvolver

Na busca dessa perfeição, as pessoas estão acabando de perder a sua própria identidade. A pessoa diz: ‘vou fazer um emagrecimento e tenho que ter esse corpo.

Só que a ideia na mente não corresponde à realidade, então ela fica insatisfeita e vai repetindo todo o processo.

Isso acaba refletindo também na ansiedade e depressões pra essa pessoa que não consegue o que deseja.

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